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Não é novidade que o governo brasileiro é altamente intervencionista em relação à matérias de criação e edição de medidas provisórias (MP) que impactam negativamente a economia do país, pressionando a inflação.
Na semana passada (06/06/2024), o Senado aprovou a cobrança do imposto de importação nas compras inferiores a US$50, também chamado de "taxa das blusinhas". Também houve a votação de uma outra MP que ficou conhecida como (MP do "Fim do Mundo") por diversos setores da economia.
Entendendo o contexto por trás dessas medidas:
o governo espera arrecadar R$29,2 bilhões com essa medida para reorganizar as contas públicas e desonerar a folha de pagamento.
espera-se do governo que essa taxação estimule a competitividade da indústria nacional, além de fazer com que o governo arrecade mais.
A taxação de compras internacionais é algo que impacta negativamente o consumidor brasileiro. Foi aprovado na Câmara dos Deputados que os produtos importados em compras internacionais de até US$50 seriam taxados em 20%, fora a já incidência de ICMS que recai sobre estes.
Essas medidas provisórias tem pontos polêmicos e são criticadas por diversos setores da economia.
Então vamos lá, na prática como ficaria uma compra de um produto internacional sem imposto?
Um produto que custa US$38 x 5,38 = R$203,00 (cotação 10/06/2024) sem imposto passaria a custar:
R$203,00 + R$41,63 (20,48% de ICMS) + R$48,92 (20% imposto de importação) = R$293,55.
O preço final de um produto importado de US$38,00 que seria equivalente a R$203,00 , com a nova medida do governo passaria a custar quase R$300,00, o que daria um aumento de 45% sobre o preço final do produto. Dessa forma, o comerciante também teria que repassar o preço de seu produto final para o cliente, pressionando um aumento no preço dos produtos, gerando mais inflação.
E você, o que achou dessa medida?
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